domingo, 1 de setembro de 2013

Como alcançar Muçulmanos VI


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 6
Dr Salim Almahdy

Este mês estaremos resumindo os pontos principais sobre como alcançar os muçulmanos para Cristo, revendo o que discutimos nas últimas edições.

Um dos pontos mais importantes no compartilhar o evangelho com os muçulmanos é conhecer os ensinamentos tanto da Bíblia como do Alcorão. Você precisa saber o que cada um destes livros fala dos assuntos sobre os quais vocês estão conversando, como o pecado, a salvação, o amor de Deus, o caminho para o céu, a vida eterna, inferno, certeza da salvação, quem intercede por nós, etc.

As respostas que o Alcorão dá a estas perguntas são totalmente diferentes das respostas que a Bíblia dá. O islamismo ensina que pecado é simplesmente uma ação e que o homem não tem uma natureza pecaminosa. Portanto, não há nada do que você precise ser salvo. O justo precisa se arrepender e praticar boas ações e os pecados são perdoados. O islamismo também ensina que ninguém pode entrar no céu. O céu é o trono de Deus, e Deus não tem nenhum relacionamento pessoal com os seres humanos. O Jardim, ou Paraíso, é o lugar para onde o homem vai e o único caminho para o Paraíso é a prática de boas obras, a oração, o jejum, dar esmolas aos pobres, visitar Meca (o lugar do nascimento do islamismo), se possível, e recitar o credo islâmico (“Só Alá é Deus e Maomé é o seu Mensageiro”). E, mesmo com tudo isto, a pessoa não tem nenhuma garantia de que vai para o Paraíso. Alá é quem decide se a pessoa vai para o Paraíso ou para o inferno. Os muçulmanos também acreditam que Maomé, o profeta do islamismo, é o único de quem Alá aceita intercessões. Ele pode interceder por qualquer pessoa, mesmo que esta pessoa já tenha morrido.

Para alcançar os muçulmanos, você precisa conhecer as perguntas feitas com mais freqüência pelos muçulmanos, e saber as respostas bíblicas. Abaixo apresentamos um exemplo de diálogo para perguntas que um muçulmano pode fazer:

P: Você crê que Deus é uma só ou mais de uma pessoa?
R: Os cristãos crêem que Deus tem três partes, mas é uma só pessoa, conforme a Bíblia (Mostre a ele 1 João 5.7-8; há maior eficácia se você deixar o seu amigo muçulmano ler ele mesmo).
P: Você crê que a Bíblia é igual à original e que não foi adulterada por ninguém? Você não pode provar nada de um livro adulterado.
R: A Bíblia não foi adulterada e as minhas provas são . . . (Já tratamos desta pergunta em edição anterior).
P: Então, quem é Jesus?
R: Ele é a Palavra de Deus, conforme a Bíblia afirma em João 1.1,2 e o próprio Alcorão também afirma na Sura 3.45. Ele é o Espírito de Deus (Sura 4.171). Ele é um mensageiro de Deus (Sura 4.171).
P: Jesus é o Filho de Deus?
R: Sim, Ele é (Romanos 1.3,4).
P: Deus se casou e teve um filho?
R: Não (Explique a ele o que significa Filho de Deus, que Jesus é Deus encarnado).
P: Deus come, bebe e vai ao banheiro?
R: Há uma diferença entre o corpo de Jesus e o Espírito de Deus. No Alcorão, Deus tem todas as características do homem; por exemplo, Deus tem um rosto, Ele pode ver, falar, amar, odiar, sentar-se levantar-se etc., portanto, não é estranho que Deus que tem todas estas características no Alcorão possa revelar-se a Si mesmo como homem em Jesus Cristo.
P: Quando Jesus morreu, Deus também morreu?
R: (A mesma idéia acima).
P: O Novo Testamento aboliu o Velho Testamento e o Alcorão aboliu o Enjil?
R: Deus não muda a Sua Palavra. Se Deus é Onisciente, Ele não precisa dar uma ordem e depois mudá-la, pois Ele sabe todas as coisas, nos mínimos detalhes, do princípio ao fim.
P: Você pode me dar um exemplo?
R: Quando Deus mandou os judeus saírem do Egito, eles eram pequenos em número e teriam de enfrentar muitas nações grandes. Mas Deus lhes disse para não terem medo delas e para não aceitarem nem adorarem os seus ídolos, mas que deviam destruí-los. Quando os judeus se tornaram mais poderosos, Ele lhes disse a mesma coisa. Ele lhes disse isto desde o começo pois queria ensinar-lhes que a vitória é do Senhor e que não depende nem da força nem do número deles. Alá não fez o mesmo quando os muçulmanos eram poucos. No início, Alá não os mandou combater os cristãos ou os judeus, mas deu a Maomé as Suras mais “agradáveis” a respeito dos cristãos e dos judeus. Quando Maomé conseguiu juntar um exército poderoso, Alá aboliu o jeito agradável de lidar com cristãos e judeus, substituindo por um jeito mais duro.
P: Você pensa que o Alcorão e a Bíblia têm a mesma origem?
R: Certamente que não, pois contém ensinos inteiramente diferentes e contraditórios. Eu sei que a Bíblia verdadeiramente vem de Deus.

Mais importante é praticar o amor do Espírito Santo com os muçulmanos. Sem amá-los você não vai conseguir jamais ganhá-los para Cristo. A mensagem que você vai compartilhar com os muçulmanos tem de ser a mensagem de Jesus Cristo, não que ele precisa deixar a sua religião e virar cristão, mas que ao aceitar a Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal ele pode ser livre da punição do inferno e ter a vida eterna.

Continuem orando para que os muçulmanos sejam tocados pelo amor do Espírito Santo através de vocês


Fonte: www.vozdosmartires.com.br/

Como alcançar Muçulmanos V


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 5
Dr Salim Almahdy

Oração e Direção

Nem todos os muçulmanos pensam exatamente igual. Ao testemunharmos aos muçulmanos, precisamos da direção do Espírito Santo para discernir o seguinte:

Saber o que o seu amigo muçulmano pensa do cristianismo.
Cada muçulmano tem uma reação diferente ao evangelho. Estas reações foram divididas em sete categorias, a seguir:

1. O muçulmano que não gosta de discutir qualquer assunto social ou religioso com um cristão para não se corromper. Um crente não pode se comunicar com este tipo de muçulmano, a não ser através do próprio estilo de vida e caráter, sendo um bom exemplo de cristão. Jesus disse: “Assim brilhe a sua luz diante dos homens, para que eles vejam as suas boas obras e glorifiquem ao seu Pai que está no céu”(Mateus 5.16). O muçulmano precisa ver no cristão alguma coisa que o diferencia dos demais.

2. O muçulmano que tem uma atitude positiva em relação aos cristãos, mas que não gosta de discutir religião. Este tipo de pessoa também precisa ver o cristão vivendo a própria fé, mas ele é mais aberto a ouvir quando você fala sobre questões sociais que podem levar a uma conversa sobre religião.

3. O muçulmano que conversa sobre religião, mas que ataca a Bíblia e as questões doutrinárias. A intenção dele é forçar o islamismo sobre o cristão. Ele crê firmemente na origem divina do islamismo. Este tipo de muçulmano precisa de alguém que o ouça até ele terminar. Sempre responda as perguntas dele com outras perguntas.

Por exemplo, o muçulmano pode perguntar: “Você crê que a Bíblia que você lê é a mesma que foi inspirada por Deus?”

Cristão: “Sim, eu creio; e como você crê?”

Muçulmano: “Essa não é a Bíblia original. É uma Bíblia corrompida”.

Cristão: “Você sabe onde posso encontrar um exemplar da original?”

Muçulmano: “Não, eu não sei. Mas, eu não tenho dúvida de que esta é uma Bíblia corrompida”.

Cristão: “Você pode me dizer quando isto aconteceu? A corrupção aconteceu antes ou depois do islamismo?”

Muçulmano: “Antes do islamismo, é claro.”

Cristão: “Então, por que o profeta do Islã pede ao povo do livro, os cristãos e os judeus, que observem a Torá e o Injil [o Velho e o Novo Testamentos], pedindo-lhes para olhar para eles como livros de referência válidos? Sura 5:68 do Alcorão diz: “Ó povo do livro! Vós não tendes nenhum chão para vos firmardes, a não ser que vos firmeis na Torá, no Evangelho e toda a revelação que vem a vós do vosso Senhor. É a revelação que vem a vós do vosso Senhor”. De acordo com a Sura 10:94, Alá também falou a Maomé que se ele tivesse dúvidas sobre qualquer coisa que estava sendo revelada a ele, ele podia perguntar ao povo do livro. “Se duvidas do que Nós temos revelado a ti, pergunta aos que leram as Escrituras antes de ti. A verdade veio a ti do teu Senhor; portanto não duvides dela. Nem deverás negar as revelações de Deus, porque senão estarás perdido”.

Continue a responder ao seu amigo muçulmano através de perguntas que o ajudarão a pensar sobre as respostas—levando-o na direção da Verdade. Esta é uma das coisas mais importantes que podemos fazer quando estamos testemunhando.

4. O muçulmano que está aberto a ouvir o que você tem a dizer sem querer argumentar. Ele só quer ouvir, não responder. Este tipo de muçulmano precisa de uma mensagem cristã bem simples, ao lhe fazer perguntas sem esperar que responda ou reaja a elas. Você pode perguntar: “O que significa redenção?” Você mesmo responde: “Redenção significa que uma pessoa inocente precisa morrer pela culpa de alguém. Quem é o mais indicado para isto? Sem dúvida, Jesus Cristo é o único”.

5. O muçulmano que está aberto à verdade do cristianismo. Ele está pronto para discutir as suas perguntas leal no respeito a você e à Bíblia. Este tipo de muçulmano precisa de alguém que possa responder a todas as perguntas dele. A maioria dos muçulmanos que se encaixam nesta descrição ficam normalmente convencidos com a sua mensagem.

6. O muçulmano que tem dúvidas sobre o islamismo e faz perguntas sobre o cristianismo. É preciso uma pessoa bem versada no islamismo para responder às perguntas dele sobre islamismo e/ou cristianismo, fazendo comparações entre as duas.

7. O muçulmano que ama a Cristo e pergunta como ele pode receber a Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal. Ele precisa da mensagem simples do evangelho e de encorajamento para neste ponto expressar os seus sentimentos a Deus.

Há mais duas coisas sobre as quais precisamos orar e buscar a direção do Senhor para podermos entender melhor os nossos irmãos e irmãs muçulmanos e podermos alcançá-los efetivamente. São elas:

Conhecer a verdadeira necessidade do muçulmano. Ele teme o dia do julgamento e a eternidade? Ele precisa de perdão?

Saber a hora exata de falar com o muçulmano. Se você sabe o que o seu amigo muçulmano pensa do cristianismo, o Espírito Santo vai dar a você direção para saber o momento certo para compartilhar o evangelho com ele. Lembre o que Jesus disse: “Ninguém vem a Mim, a não ser aqueles que o Pai Me enviar” (João 6.44).

Deixo-os na paz de Deus.


Fonte: www.vozdosmartires.com.br/

Como alcançar Muculmanos IV


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 4
Dr Salim Almahdy

Para ganhar os muçulmanos para Cristo, você e eu temos de fazer alguma coisa. Você pode perguntar – O que eu posso oferecer a eles? A seguir, apresento algumas idéias:

Você precisa mudar de atitude em relação aos muçulmanos. Muitas pessoas no ocidente consideram os muçulmanos como pessoas problemáticas, que se negam a receber a Cristo como seu Salvador pessoal. Mas isto não é verdade para todos os muçulmanos. A maior parte tem muita vontade de conhecer a Deus e de ter a certeza de que vai para o céu. Deus mesmo colocou esse desejo nos corações de todos os seres humanos, mas muitos estão sendo enganados pelos ensinos do islamismo. O Espírito Santo ajuda a mudar a impressão de que todos os muçulmanos são maus.

Lembre-se da ordem dada pelo Senhor Jesus antes de subir de volta ao céu: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). Deus também tinha os muçulmanos em mente quando Jesus deu esta ordem.

Os muçulmanos têm muitas necessidades que você não pode suprir por causa das barreiras da língua, cultura e religião entre o ocidente e o Oriente Médio. Mas isto não quer dizer que podemos nos esquecer deles. Você pode apoiar um missionário, uma igreja, ou organização que possa suprir estas necessidades em seu nome.

Comunicando o Evangelho

A necessidade mais urgente dos muçulmanos é ouvir, ler e ver a Palavra de Deus. Precisamos oferecer a eles Bíblias e material cristão que não conflitem com a sua cultura e que sejam adequados especificamente à sua compreensão. Sempre usamos um vocabulário com um terminologia cristã “estranha” para eles, como: “Querido irmão, você precisa saber que Deus, o seu Pai, o ama de tal maneira que deu o Seu único Filho por você e Ele quer que você seja um crente e que receba a Jesus como o seu Salvador pessoal. Ele vai lhe dar uma nova natureza no lugar da natureza pecaminosa que você tem. Se quiser entregar a sua vida a Jesus, você pode orar agora e Deus vai garantir a sua entrada no céu, onde você vai estar para sempre com Ele”.

Esta é uma mensagem de salvação que um cristão pode entender, mas para um muçulmano ela apresenta muitos problemas. Por exemplo:

“Deus, o seu Pai”—Deus não pode ser o pai de nenhum homem e de nenhuma mulher. Deus é senhor e os homens seus escravos. Esta é a única relação que existe entre Deus e os homens no islamismo.

“Deus o ama”—Deus também não ama incondicionalmente os seres humanos. Deus ama somente os crentes verdadeiramente fiéis ao islamismo. É o amor do senhor ao seu fiel escravo, não o amor do pai ao filho. “Deus é o Pai” e “Deus é amor” são dois nomes que faltam entre os mais belos nomes de Alá no islamismo.

“Seu Filho único”— No islamismo, Deus (Alá) não tem nenhum filho. Quando você fala que Jesus é o Filho de Deus, eles imaginam que Deus casou com a virgem Maria que ficou grávida de Jesus. Desta forma, os muçulmanos não ouvem os cristãos. Eles não compreendem a Trindade, que os cristãos creiam que o Pai e o Filho são o mesmo Deus. Não adoramos a três Deuses e não “pensamos” que Deus tenha tido relação sexual com Maria para gerar Jesus.

“Um crente”—No islamismo, crente é aquele que recita o que eles chamam de os dois testemunhos: “Somente Alá é Deus e Maomé é o seu profeta”. Basta esta declaração para alguém ser considerado um crente no islamismo. Os muçulmanos acreditam que precisam recitar um “testemunho” para se tornarem cristãos e eles não querem negar o seu testemunho islâmico.

“Seu Salvador pessoal”—Não há nenhum relacionamento “pessoal” entre o homem e Alá.

“Uma nova natureza no lugar da natureza pecaminosa”—Os muçulmanos não sabem do que você está falando. O islamismo não ensina que o homem possui uma natureza pecaminosa depois da queda de Adão e Eva. No islamismo, pecados são atos específicos e não resultados de uma natureza pecaminosa – portanto, a salvação não é necessária.

“Entregar a sua vida a Jesus”—No islamismo, Jesus é apenas um profeta. Alguns dizem que Ele morreu e que Alá O levou para o céu. Outros acreditam que Deus O levou para céu e que Ele ainda vive e que virá novamente para morrer e voltar para o céu. Nenhum muçulmano acredita que Jesus foi mesmo crucificado e que, afinal, Ele é um homem como Adão e não pode dar a vida eterna para ninguém que somente Deus pode dar.

“Você pode orar agora”—No islamismo, orar não é simplesmente falar com Alá, porque ninguém pode fazer isto. Orar é recitar. Você não pode dizer para um muçulmano orar agora, porque ele tem uma hora especial do dia para orar cada uma das orações que ele tem de fazer diariamente. Para orar, o muçulmano precisa tirar os sapatos, lavar-se, ter um lugar especial coberto no chão, olhar na direção de Meca e recitar certas porções do Alcorão. E mesmo que você queira orar com ele, o muçulmano não pode orar com você porque você não é muçulmano.

“Garantir a sua entrada no céu para estar para sempre com Ele”

—No islamismo, ninguém pode garantir que vai para o céu ou estar com Alá.

Os muçulmanos precisam ouvir a Palavra de Deus. Programas cristãos de rádio são uma das maneiras mais eficazes de alcançar os muçulmanos. Apesar de no Oriente Médio a televisão cristã ser mais eficaz, pastores de fala árabe têm medo de aparecer na televisão porque podem ser perseguidos e mortos pelos muçulmanos ou pelo governo. Agradeça a Deus pela VdM e pela sua ajuda em ganhar os muçulmanos para Cristo e ajudar a igreja sofredora no mundo islâmico.


Fonte: www.vozdosmartires.com.br/

Como alcançar Muçulmanos III


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 3
Dr Salim Almahdy

Um Novo Amor Pelos Muçulmanos

“Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4.8).

Para começar, vamos confessar uma das grandes falhas dos cristãos. Normalmente, não temos mostrado muito amor pelos muçulmanos. Antigamente, havia cristãos que faziam guerra contra eles. Felizmente, raramente lutamos com armas. Mas, alguns cristãos ainda pensam que é o seu dever batalhar contra o islamismo com discussões e abusos. Outros cristãos vivem mais ou menos separados dos muçulmanos; eles se encontram no comércio, mas raramente consideram-se amigos.

Por Que Devemos Amar os Muçulmanos?

O principal objetivo deste capítulo é persuadir você, cristão, a amar os muçulmanos. Aqui temos três razões:

Em muitos países, cristãos e muçulmanos vivem juntos como membros da mesma aldeia ou família. Em todos os lugares do mundo moderno, as pessoas de boa vontade estão lutando por unidade e cooperação.

Jesus Cristo disse que o segundo grande mandamento é: “Ama ao teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12.31). Onde o muçulmano estiver perto de você, Jesus diz que você deve amá-lo.

Deus ama toda a humanidade, inclusive os muçulmanos. Ele enviou Jesus Cristo para morrer por todos. Por isso, somos chamados a amar os muçulmanos, mesmo que algumas vezes eles pareçam nossos inimigos (Romanos 5.6-8; Mateus 5.43-45).

Como Devemos Mostrar Amor aos Muçulmanos?

Seja amável com os muçulmanos. Pouco a pouco, tente derrubar as barreiras que separam os cristãos dos muçulmanos. Comece com o modo simples da saudação e do sorriso. Faça visitas para demonstrar a sua amizade. Dê o devido respeito. Alegre-se com os que se alegram e chore com os que choram. Ore pelos que estão enfrentando problemas. Seja honesto nos negócios. Se algum muçulmano fez algum mal contra você, perdoe-o. Se você fez algum mal a ele, peça-lhe perdão.

Mostre o seu amor cooperando com muçulmanos pelo bem estar e progresso de sua comunidade. Islamismo e cristianismo, ambos clamam por justiça e compaixão pelos doentes e necessitados. Há muitas coisas que cristãos e muçulmanos podem fazer juntos.

Procure entender os muçulmanos e a sua fé. Algumas pessoas pensam que para ser um bom cristão é preciso condenar os não cristãos. Isto é um engano (Veja Lucas 6.37). Você é um bom cristão se, ao mesmo tempo que se mantém firme na sua própria fé, você mostra amor e tolerância em sua atitude com as pessoas de outras religiões. Note como Jesus foi caridoso com os samaritanos (Lucas 9.51-55; 10.29-37; 17.11-19) e com os gentios (Mateus 8.5-13), ambos considerados inimigos pelo Seu povo.

Muçulmanos sinceros têm muitas coisas em comum com cristãos sinceros. Estão lutando para fazer o bem e são tentados pelo mal. Muitas vezes estão sozinhos, desapontados, com problemas, doentes ou enfrentando a morte. Querem saber o sentido da vida e buscam em Deus a resposta dos seus problemas.

Portanto, seu amor pelos muçulmanos significa que primeiro você os reconhece como seres humanos, seus semelhantes. Depois, a fim de entendê-los, estuda a religião que é preciosa para eles. Não pesquise o islamismo com o intuito de encontrar falhas. Em vez disso, procure os pontos bons e se alegre com eles.

Fale de Jesus Cristo aos muçulmanos. Algumas pessoas entenderam errado a palavra “amor”. Quando dizemos que “os cristãos deveriam amar os muçulmanos”, eles pensam que estamos pedindo um certo tipo de compromisso. Pensam que “amar os muçulmanos” significa: “Não lhes fale nada sobre o evangelho porque eles podem se ofender”.

Isto não significa “amar os muçulmanos”. Amar os muçulmanos é justamente o contrário. Quando você tem alguma coisa de valor, quer compartilhar com quem você ama. Se realmente amamos os muçulmanos, certamente vamos querer compartilhar com eles o maravilhoso evangelho de Jesus Cristo.

Além disto, como cristãos devemos obedecer a ordem de Jesus, que não apenas nos disse para amarmos o nosso próximo, mas disse também que “arrependimento e perdão de pecados deviam ser proclamados em Seu nome a todas as nações” (Lucas 24.47; compare com Mateus 28.19,20).

Resumo

A coisa mais importante é os cristãos terem uma nova atitude de amor aos muçulmanos. Isto é testemunhar poderosamente de Jesus Cristo!

Há dois provérbios que dizem: “O que o amor não pode fazer não vale a pena ser feito” e “Nunca é longe demais a casa da pessoa que amamos”. A Bíblia diz: “Assim, permanecem agora estes três: fé, esperança e amor. O maior deles, porém, é o amor” (1 Coríntios 13.13).

Senhor Deus, nosso Pai Celestial, reconhecemos que nós, cristãos, nem sempre amamos os muçulmanos no passado nem no presente. Perdoa a nossa falha em amar o nosso próximo como a nós mesmos. Por Tua misericórdia, deixa o Teu Espírito Santo acender em nossos corações novas atitudes de amizade e compreensão pelos muçulmanos, pelos que estão perto e pelos que estão longe de nós. No Nome de Jesus, Amém.


Como Alcançar Muçulmanos II


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 2
Dr Salim Almahdy

Nos últimos dois meses, recebi muitas cartas perguntando como podemos alcançar os muçulmanos. No mês passado, começamos a tratar deste assunto ao qual vamos dar continuidade nesta edição. Estamos ainda tratando do principal ponto que uma pessoa precisa saber para poder efetivamente alcançar os muçulmanos: “Não discuta com os muçulmanos” porque eles acreditam que o Alcorão é perfeito. É muito importante saber o que eles crêem a respeito do Alcorão para poder se comunicar com eles (você pode saber quais são os três primeiros pontos na edição do mês passado). Nas conversas com muçulmanos eles normalmente mencionam um ou mais destes pontos. No prefácio ao Alcorão do Rei Fahd (rei da Arábia Saudita), o escritor faz as seguintes declarações sobre o Alcorão:

1. “[O] Alcorão é o eterno milagre de Alá revelado ao profeta Maomé para todas as gerações que estavam por vir. Em resposta aos que duvidam da autoria do Alcorão, Alá todo-poderoso desafiou os mais bem preparados articulistas árabes a produzirem um livro completo, dez capítulos, ou mesmo um capítulo solitário que pudesse ao menos de longe ser comparado ao Alcorão. Mas, até hoje, ninguém conseguiu cumprir o desafio do Todo-Poderoso. Os críticos do Alcorão ficaram sem fala diante da sua inefável eloqüência e incomparável beleza”.

Se o Alcorão foi revelado ao profeta Maomé, como podemos resolver o dilema bastante conhecido de que o islamismo já existia antes de Maomé? Alá já era adorado como ídolo pagão, e certos dogmas do Islã – como o jejum durante o Ramadã e o culto da Al Kaaba (a pedra negra da Arábia Saudita) – eram praticados antes de Maomé ter nascido (Para mais informações, veja a edição de dezembro de 1997).

Segundo, não é correto afirmar que ninguém conseguiu atingir o desafio de Alá. Está muito claro que o Alcorão recebeu a maior parte do seu texto do Novo e do Velho Testamento da Bíblia, dos escritos de árabes que existiram antes Maomé e de poemas escritos nos dias de Maomé. Um exemplo disto é de Imru’al-Qais, poeta pré-islâmico que morreu em 540 AD (30 anos antes do nascimento de Maomé). Ele compôs um famoso poema do qual o Alcorão cita diversas linhas. Isto quer dizer que há muitos outros que não somente atingiram o desafio de Alá, mas que o próprio Alá teve de citar dos seus escritos.

2. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão foi revelado para restabelecer o culto sincero a Alá somente, sem associação de qualquer parceiro com ele. “E eles foram ordenados não mais que isto para cultuar a Alá, oferecendo-lhe sincera devoção, sendo verdadeiros na fé, para estabelecer oração regular e dar o Zakat, e esta é a religião justa e correta” (Sura 98:5). Então, porque Maomé permitiu que no início os seus seguidores buscassem a intercessão dos ídolos pagãos e das deusas Allat, Al Oza e Mannat, a quem os árabes antes do islamismo reconheciam como filhas de Alá, o altíssimo?

3. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão contém um código inteiro que provê para todas as áreas da vida, seja espiritual, intelectual, política, social ou econômica. É um código que não tem fronteiras de tempo, lugar, ou nação. Sura 17:9 diz: “Verdadeiramente este Alcorão provê direção àquilo que é mais justo.” Se esta afirmação é correta, por que alguns países muçulmanos que não aplicam as leis islâmicas (Shari’a) dizem que estas leis não são mais aplicáveis hoje em dia? E se o Alcorão provê para todas as áreas da vida, por que todas as nações que aplicam as leis islâmicas têm problemas econômicos, sociais, políticos e até religiosos que não conseguem resolver? Os melhores exemplos são o Sudão e o Irã.

4. Finalmente, os muçulmanos acreditam que Alá tomou sobre si mesmo a obrigação de preservar o Alcorão para sempre em toda a sua inteireza: “Sem dúvida, nós enviamos para baixo a Mensagem e certamente vamos protegê-la [da corrupção]” (Sura 15:9). O escritor do prefácio ao Alcorão do Rei Fahd também afirma: “O texto árabe que temos hoje é idêntico ao texto como foi originalmente revelado ao profeta. Nem mesmo uma letra foi vencida pela corrupção durante a passagem dos séculos…”

A palavra “Mensagem”, usada na Sura acima, aplica-se também à Torá, aos Salmos e ao Enjil (o Novo Testamento), porções e concordâncias dos quais aparecem no Alcorão. Se Alá tomou sobre si mesmo a tarefa de preservar a mensagem, por que os muçulmanos incluem as porções bíblicas e ainda chamam a Bíblia de corrupta? Por que há tantas cópias de diferentes Alcorões, que o Califa Uthman Ebn Afan recolheu e queimou, guardando somente a sua cópia?

Até o mês que vem. Ao despedir-me, digo a vocês que se alegrem – vocês têm a única verdade, a incorruptível e verdadeira Palavra de Deus Todo-Poderoso : a Bíblia.

Fonte: www.vozdosmartires.com.br/

Como Alcançar Muçulmanos I


Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 1
Dr Salim Almahdy

O objetivo desta série não é simplesmente denunciar o Islamismo e os Muçulmanos, mas ensinar os irmãos e irmãs cristãos a como efetivamente alcançar os muçulmanos para Cristo. É também um alerta para aqueles que foram enganados por Satanás para aceitarem o islamismo como a religião verdadeira e celestial.

Há diversas coisas importantes que precisamos fazer para podermos ganhar os muçulmanos para Cristo: não argumentar; orar e buscar a direção do Senhor; ter um bom conhecimento da Bíblia e do Alcorão; e demonstrar o amor do Espírito Santo pelos muçulmanos.
Porque Não Devemos Argumentar Com Os Muçulmanos

O islamismo não é simplesmente uma maneira diferente de se adorar a Deus como muitos amados irmãos e irmãs ocidentais pensam. Não é simplesmente uma coleção de ensinos, teorias e doutrinas. É um engodo espiritual que leva os muçulmanos a adorarem “Alá”, o qual era um deus pagão muito conhecido antes de surgir o islamismo. Portanto, trata-se de uma batalha espiritual, e os muçulmanos não podem ser ganhos para Cristo através de argumentos sobre questões teológicas. Mesmo que um cristão possa vencer definitivamente uma argumentação se tiver um bom conhecimento dos ensinamentos da Bíblia e do Alcorão, ele poderá perder o seu amigo muçulmano e impedi-lo de conhecer a Cristo como seu Salvador pessoal.

Ao irmos em busca dos muçulmanos, é importante lembrar o que o apóstolo Paulo falou aos Coríntios: “Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas de demonstração do poder do Espírito” (1 Coríntios 2:4. Jesus nos ensinou que só poderão vir a Ele aqueles que forem trazidos pelo Espírito Santo de Deus (João 6:44).

Crenças Muçulmanas Sobre o Alcorão

Os muçulmanos acreditam que o Alcorão é perfeito e contém tudo o de que precisam para a vida e para a eternidade; eles não duvidam da sua autenticidade. Os muçulmanos crêem que Alá deu a Maomé o Alcorão, palavra por palavra, através do anjo Gabriel, o qual eles crêem que é o Espírito Santo.

É de grande utilidade saber como os muçulmanos vêem o Alcorão. No prefácio do Alcorão do Rei Fahd Ibn Abdul Aziz Al-Saud (Rei da Arábia Saudita), o escritor alega que o Alcorão desfruta de um número de características exclusivas. Três destas alegações estão abaixo listadas, seguidas de algumas perguntas que podem ajudar a discernir sobre a veracidade da afirmação.

1. Ele é a verdadeira Palavra de Deus, não criada mas revelada para o benefício de todos os seres humanos. Na Sura Al-Gurqan 1, está declarado: “Bendito Aquele que enviou ao seu servo [Maomé] o Critério que pode ser uma admoestação para todas as criaturas”.

* Se o Alcorão é uma admoestação para todas as criaturas, por que então ele tem de ser escrito, recitado e usado em todas as orações muçulmanas somente na língua árabe?
* Se é para todas as criaturas, por que Alá diz: “Ai daquele que quer saber o significado destas palavras”?

2. É um livro teórico e prático, não apenas moralizando mas também definindo especificamente o que é permitido e o que é proibido. A importância de se entender a mensagem do Alcorão é inegável, mas simplesmente recitá-la com a intenção de buscar o agrado e recompensa de Alá é também considerado um ato de adoração que possui mérito em si mesmo. Alá diz: “Assim, receba o que o Profeta dá a você e abstenha-se daquilo que ele proíbe”(Sura Al Hasher 7).

* Alá se agrada com obrigar aos não árabes a recitar o Alcorão em árabe, como acontece hoje no Sudão, e ordenar que outros países não árabes que aprendam o Alcorão somente em árabe? É um ato de adoração cantar versos de um “livro sagrado” que você não entende?
* O Alcorão é um “livro prático” quando pede que os maridos açoitem as suas esposas?

3. Alá aperfeiçoou a sua religião para todos os seres humanos com a revelação deste livro. Ele diz: “Neste dia, Eu aperfeiçoei a sua religião para vocês, completei o meu favor a vocês e escolhi para vocês o islamismo como a sua religião”(Sura Al Maida 3).

* O Alcorão aperfeiçoou a religião para os seres humanos, ou ele provoca confusão ao mencionar coisas que a Bíblia não menciona e diz o oposto do que a Bíblia diz em muitos casos (por exemplo, negando que os fatos essenciais da fé, como a crucificação de Cristo, eram verdadeiros)?
* Deus vê o Alcorão como um favor aos seres humanos ao repetir mandamentos e regras do Velho Testamento como se Jesus jamais tivesse vindo à terra e como se o Espírito Santo jamais tivesse vindo habitar em nós?

Queridos irmãos e irmãs, alegramo-nos porque o livro de Deus – a Bíblia – sobreviveu a todas as tentativas de destruí-lo. Ele pode falar por si mesmo. No mês que vem, vou continuar falando sobre como os nossos amigos muçulmanos vêem o Alcorão a partir dos seus escritos. Quero encorajar a todos vocês a guardarem estes artigos para poderem ter uma visão profunda do que há por trás do véu do islamismo, após terminarmos de discutir este tópico: “Como Alcançar os Muçulmanos Para Cristo”.

Fonte: www.vozdosmartires.com.br/

IRÃ – Jovem preso por causa de sua fé


Cristão convertido do islamismo, Mohammad Hadi Bordbar, conhecido como Mostafa, foi condenado a dez anos de prisão por fazer parte de uma “organização anti-segurança” e “reunião com a intenção de cometer crimes contra a segurança nacionaliraniana” no dia 31 de julho deste ano. Mostafa foi preso no dia 27 de dezembro de 2012, juntamente com 50 outros cristãos convertidos iranianos que estavam celebrando o Natal em Teerã. Eles foram detidos e interrogados durante horas antes de a maioria do grupo ser libertado. Mostafa e um pastor cristão armênio, Vruir Avanesian, foram presos.

Vamos orar por esse jovem e por nossos irmãos no Irã

Fonte: http://www.vozdosmartires.com.br/ira-jovem-preso/