segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Igrejas se mobilizam em protestos maciços contra lei que proíbe evangelismo na Bolívia

Os cristãos da Bolívia continuam se mobilizando contra o Novo Código do Sistema Criminal proposto pelo governo e aprovado pelo Poder Legislativo, que criminaliza a atividade evangelística com pena de prisão prevista para quem não cumpri-la.



Em depoimento ao Jornal da RIT TV, o pastor Eder Luís, um dos dirigentes da Igreja Internacional da Graça de Deus no país, afirmou que a comunidade cristã foi surpreendida com a notícia da possibilidade de condenação à prisão por sete a doze anos para quem convidar um não-crente a um culto ou falar sobre a fé cristã.



“Essa semana fomos surpreendidos com a notícia de que no novo código penal, que entrará em vigor em um ano e meio, no artigo 88, está criminalizando a prática religiosa. Então estamos aqui lutando, as igrejas evangélicas estão se manifestando e se unindo para que este artigo seja revogado”, declarou Luís.



Vídeos que circulam na internet mostram que estão ocorrendo manifestações na capital La Paz, envolvendo também outros setores da sociedade, como jornalistas, escritores, advogados e outros profissionais autônomos, que também tiveram suas áreas de atuação afetada pela nova legislação, proposta pelo presidente Evo Morales.



O Consulado-Geral do Brasil em Cochabamba, a terceira maior cidade da Bolívia, aconselhou aos brasileiros que vivem no país a não se envolverem nas manifestações, a fim de evitar medidas mais severas da parte das autoridades, como a expulsão.



“Aconselha-se a comunidade brasileira residente e de passagem por esta jurisdição consular a não se engajar às aludidas manifestações, em vista das incitações e desdobramentos passíveis de violência; [e] a permanecer em suas respectivas residências, evitando, portanto, ultrapassar os bloqueios que estarão estrategicamente distribuídos pela cidade”, dizia o texto do consulado.



Silêncio

A Igreja Católica é a denominação com maior número de fiéis na Bolívia, e o papa Francisco já se encontrou com Evo Morales em um punhado de ocasiões. Em uma delas, em julho de 2015, o presidente entregou um crucifixo ao pontífice sobre uma escultura de uma foice com um martelo, o símbolo comunista. O gesto foi considerado uma provocação ao líder católico.



Até a última semana, os clérigos católicos bolivianos vinham se mantendo em silêncio a respeito da iniciativa de cerceamento da liberdade religiosa no país, repetindo o comportamento do papa Francisco.



Agora, a Conferencia Episcopal Boliviana afirmou que o projeto de Morales – aprovado no Poder Legislativo – “atenta contra os direitos humanos e os direitos fundamentais”, que incluem a liberdade religiosa.



No entanto essa manifestação havia sido considerada tímida. Em resposta, o arcebispo de Santa Cruz, Sergio Gualberti, fez um sermão contundente, que repercutiu de forma intensa junto à comunidade cristã boliviana.



O bispo afirmou que Evo Morales vem colocando, ao longo dos anos, um plano de perpetuação de poder com as mudanças feitas na Constituição, que o permitiram chegar ao quarto mandato consecutivo como presidente.



“Com este sistema, a única coisa que conseguirá será a paz dos cemitérios”, afirmou o bispo, o que gerou enorme comoção. “Hoje, em nosso país, ignorando o clamor do povo, tentam impor um sistema que lhes permite perpetuarem-se no poder, que limita as liberdades, abre caminho à perseguição da oposição e favorece a impunidade da corrupção daqueles que estão no governo”, acrescentou.



“O Evangelho nos encoraja a viver nossa vocação para levar a palavra do Senhor com alegria e convicção”, concluiu o bispo, convocando os cristãos do país a protestarem contra a iniciativa, segundo informações do portal Los Tiempos.



O governo, seguindo a cartilha de argumentação dos movimentos de esquerda, reagiu ao discurso do bispo católico, com uma fala evasiva do ministro Galo Bonifaz, que afirmou que a “postura política” da Igreja Católica era inadequada, pois estaria alinhada à “movimentos de extrema-direita”, sem, no entanto, responder aos questionamentos que enxergam as medidas como prenúncios de uma ditadura assumida no país.





Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Perseguição de Grupo Ateísta em Escola nos EUA


Uma iniciativa evangelística de um pastor foi interrompida graças às pressões feitas por um grupo de ativistas ateus, que ameaçaram a escola onde eram realizadas as reuniões entre o líder cristão e as crianças lá matriculadas.

O pastor, que não teve seu nome divulgado, é ligado a uma Igreja Batista de Illinois (EUA) e desenvolvia uma atividade com as crianças no horário de almoço. Os encontros entre os alunos e o pastor aconteciam nas dependências da escola e eram autorizados pelos pais.

A entidade ativista Freedom From Religion Foundation (algo como “fundação livre da religião”) enviou uma carta à escola solicitando a interrupção das atividades entre o pastor e os alunos, sob a alegação que a iniciativa ofendia a laicidade do Estado.

“É impróprio e inconstitucional que a escola abra as portas para que líderes religiosos promovam o proselitismo aos estudantes, dentro de sua propriedade”, disse o grupo ateísta na carta direcionada à escola, ignorando o princípio constitucional de liberdade religiosa.

De acordo com informações do portal Christian Today, o superintendente da Harrisburg Middle School, Michael Gauch, respondeu a carta explicando que havia assumido a administração da escola há pouco e não estava a par dos detalhes do funcionamento da instituição, mas prometeu que levaria o assunto aos responsáveis. “O Conselho de Educação, e não eu, tomará medidas para interromper a prática descrita na carta”, afirmou.

A entidade ateísta voltou a enviar uma carta a Michael Gauch exigindo um posicionamento, com ameaça de processo em caso de manutenção dos encontros entre o pastor e os alunos. Diante da pressão, o superintendente cedeu. “A administração escolar informou ao pastor que ele deixaria de ser autorizado a entrar na escola para se reunir com os estudantes durante o almoço ou qualquer outro momento”, confirmou.

A estratégia dos ativistas ateus nos Estados Unidos para minar a presença da tradição cristã na sociedade se baseia em ameaças de processos. Mesmo que a causa seja perdida devido à Constituição do país, que garante a liberdade religiosa, eles apostam que escolas e outras entidades comunitárias não estejam dispostas a investir dezenas de milhares de dólares com advogados para defender seus direitos em longos processos, e assim, pouco a pouco vão impondo limitações, mesmo que ilegais.




terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Ex-muçulmano, pastor diz que postura da Igreja sobre o Estado Islâmico deve ser de “oração”


O Estado Islâmico alcançou uma posição de ser a preocupação de diversos países e grupos sociais, e um pastor, que se converteu ao Evangelho após abandonar o islamismo, pregou um sermão sobre qual a postura que a Igreja deve tomar a respeito do assunto.

No contexto em que como Igreja, todos nós cristãos somos parte da sociedade, o pastor Naeem Fazal, autor do livro “Ex-muçulmano”, ponderou que há apenas uma postura a ser tomada em relação aos grupos terroristas motivados pelo extremismo muçulmano.

“Como igreja, temos uma posição para tomar, e nenhuma outra entidade, nenhuma outra organização, clube ou comunidade, pode atuar nessa posição. Nós somos os únicos que podemos tomar esta posição e realmente fazer a diferença”, afirmou Fazal, que é pastor na Mosaic Church, em Charlotte, Carolina do Norte (EUA).

“E essa posição não é uma afirmação, ou uma ideia, ou uma solução. A posição é, na verdade, estar de joelhos fisicamente. Porque ninguém está ficando de joelhos. Ninguém mais está pensando dessa forma. Ninguém mais é chamado para fazer isso [orar]”, acrescentou o pastor.

O sermão, realizado uma semana após o atentado terrorista em San Bernardino, Califórnia, por um casal de muçulmanos admirador do Estado Islâmico, foi uma resposta ao estado de perplexidade dos fiéis, que o procuraram para saber “o que fazer para evitar outro 11 de setembro”.

Sobre esse temor coletivo, Fazal destacou que é importante se manter em oração, como recomenda a Bíblia, e citou a passagem de Daniel 10 para ilustrar a necessidade de ter paz interior para enfrentar os desafios: “A oração nos permite matar algumas coisas”, disse o pastor, incluindo “demônios interiores”, explicou. “Além disso, a oração pode trazer uma paz dentro de si mesma que isso ultrapasse o entendimento […] “colocando o Cristão em proteção sobrenatural”.

Ao final, o pastor destacou que “a oração é mais do que uma conversa”, e explicou: “Em Mateus 18, Jesus está dizendo que você tem o poder de oração para acessar e controlar as coisas que você não vê”, e, novamente, ilustrou uma hipótese: “[Através de sua oração Deus pode ] sobrenaturalmente mostrar-se a um homem-bomba e dizer: ‘Você não irá acabar com todas essas pessoas. Seu plano era matar milhares e milhares de pessoas’. É a oração da igreja que tem impedido milhares de mortes que os terroristas haviam planejado”, disse o pastor.

Em seu livro “Ex-muçulmano”, Fazal conta seu testemunho de conversão a partir de uma experiência sobrenatural que mudou o curso de sua vida. Paquistanês, ele foi criado no Kuwait e cresceu entre muçulmanos, vivendo a intensidade da Guerra do Golfo. Em 1992, ele imigrou para os Estados Unidos, onde se naturalizou norte-americano e conheceu o Evangelho.



Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br

Muçulmano que agredia a esposa cristã se converte após perder os movimentos e sonhar com Jesus


Um muçulmano se converteu ao Evangelho após agredir a esposa por ela ter abandonado a fé islâmica. Essa história, surpreendente e com dose extra de ação sobrenatural, exibe um resultado prático do poder de transformação da mensagem de Jesus.

O testemunho do casal Gulzhan e Elemes é mais um que apresenta o encontro de um muçulmano com Jesus através de sonhos. Ela, estudava a Bíblia Sagrada com uma colega de serviço, e resolveu entregar sua vida ao Nazareno, aceitando o Filho de Deus como Salvador após sonhar com Ele.

Elemes não aceitava que a esposa tivesse abandonado o islamismo, e todos os dias que a flagrava lendo a Bíblia, a espancava, para forçá-la a voltar à religião na qual foram criados. Certa noite de inverno, ao encontrar a esposa cantando louvores a Deus, resolveu surrá-la enquanto insultava Jesus com palavrões, e a expulsou de casa.

Gulzhan precisou passar a noite na neve, sem calçados ou roupas adequadas para aquele clima, de acordo com informações do Charisma News. Em paz, ela não se desesperou, e procurou abrigo cantando louvores: “Deus tinha enchido meu coração com o Seu Espírito e tanta alegria que eu simplesmente continuei cantando e não sentia frio enquanto eu procurava um lugar para ficar”, afirmou, em relato ao site Frontiers.

Quando seu marido deixou que ela voltasse para casa, ela não se livrou das agressões físicas e verbais. O que sustentava Gulzhan era a convicção de que havia sido aceita por Deus, e mesmo sabendo do que custaria, se mantinha lendo a Bíblia Sagrada diariamente.

O ponto de mudança da história aconteceu um ano após sua conversão, quando seu marido acordou, no meio da noite, aos berros: “Eu não consigo me mexer”, ele gritava. Quando Gulzhan conseguiu acalmá-lo, ele relatou que tinha tido um sonho, e que Deus havia se revelado a ele e dito que sua paralisia era uma lição por ter falado contra Jesus, da mesma forma que tinha acontecido com Saulo de Tarso na estrada de Damasco.

Mesmo assim, levou uma semana até que Elemes se desse conta de que tinha sido cruel e estava se apegando ao que havia aprendido durante toda a vida. Cansado da paralisia, ele pediu que a esposa convidasse outros cristãos para que orassem por ele.


Quando os fiéis chegaram ao local, disseram que sentiram a presença de Deus e oraram por Elemes, mas sua cura não foi imediata.

Ao longo dos dias, enquanto ia aprendendo mais sobre Jesus e a mensagem do Evangelho, Elemes ia livrando-se da paralisia em seus braços, e resolveu entregar sua vida para Cristo. Agora, liberto da raiva e do ódio, ele tem se dedicado a ajudar sua esposa a enfrentar as perseguições dos vizinhos, muçulmanos, e compartilhado a Palavra que transforma.



Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br

Perseguição religiosa: no México, evangélicos são presos por recusarem conversão ao catolicismo


A perseguição religiosa a evangélicos no México segue causando incidentes graves e movimentando entidades internacionais na defesa do direito à liberdade de crença. No capítulo mais recente, um grupo de evangélicos foi preso após se recusar a adotar a doutrina católica.

O caso foi registrado no estado de Chiapas, na última semana, quando sete evangélicos se recusaram a se converter ao catolicismo e foram presos pela polícia da cidade de Las Margaritas.

Autoridades estaduais e federais foram avisadas sobre o desrespeito à liberdade religiosa e das ameaças dos católicos de expulsarem os evangélicos da cidade de forma ilegal, mas se recusaram a inverter, de acordo com denúncia da ONG International Christian Concern.

De acordo com informações do site Charisma News, o conflito religioso na cidade é antigo, e a pequena comunidade evangélica vive sob hostilidade dos católicos no município.

A Federación Inter Americana de Juristas Cristianos (FIAJC) emitiu um parecer sobre a situação dos evangélicos no país latino da América do Norte: “Infelizmente, casos de intolerância religiosa e violações dos direitos civis básicos estão ocorrendo com frequência no México, onde os membros de religiões minoritárias são perseguidos pela religião predominante [catolicismo]. Eles sofrem, por exemplo, corte de energia e água, crianças são expulsas da escola e proibidos de enterrar seus mortos no cemitério público. Pouco pior é que o governo intervém nessas situações. A FIAJAC requer providências urgentes das autoridades locais para que o povo mexicano garanta a plena liberdade de expressar sua fé. Da mesma forma que está se disponibilizando para contribuir legalmente com as famílias presas”.


Em fevereiro de 2014, um grupo de evangélicos da região de San Cristobal de las Casas, no mesmo estado de Chiapas, viraram alvo de perseguição da maioria católica por não aceitarem contribuir financeiramente para a realização de festas católicas e tiveram os serviços de água e energia elétrica cortados.



Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Frente jihadista sequestra cristãos na Síria

O ataque foi confirmado pelos franciscanos em Jerusalém que não possuem nenhuma informação sobre os desaparecidos

Membros do grupo jihadista Frente al Nusra, que tem atacado a Síria, sequestraram um padre e 20 cristãos da cidade de Qunayeh. O ataque foi confirmado pela Custódia Franciscana na Terra Santa e causou grande aflição para a comunidade.

O sequestro teria acontecido no domingo passado (5) durante a madrugada quando homens armados invadiram uma das instalações dos franciscanos na cidade e levaram o padre Hanna Jalluof e as outras pessoas que estavam no local.

Segundo a nota divulgada pelo site da custódia, algumas freiras conseguiram fugir dos terroristas ligados à Al Qaeda e buscaram refúgio na vizinhança da igreja. “Não podemos dizer onde estão agora o padre e os outros prisioneiros, pois, até o momento, não tivemos contato com os sequestradores”, diz a nota.

O desejo da custódia é encontrar todos com vida. “Oramos por ele e por todas as outras vítimas desta trágica guerra sem sentido”, afirma.

A Frente al Nusra é uma das várias frentes criadas após o levante popular de 2011 que tem causada uma grande guerra civil. Muitos desses grupos lutam pelo governo, alguns exigindo a criação de um estado islâmico mais rígido, outros pedindo a laicidade do Estado.

Enquanto eles atacam de um lado do país, os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países ocidentais tentam atacar o Estado Islâmico, outro grupo jihadista que tem dominado o noroeste do Iraque o leste da Síria.

Nas últimas semanas os jihadistas capturaram estrangeiros de diferentes nacionalidades para reagir aos bombardeios. Iranianos, turcos e ocidentais foram sequestrados, dois americanos e dois britânicos foram decapitados. Com informações Exame.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Entidades cristãs no Nepal temem a proibição de conversões religiosas no país


Entidades cristãs no Nepal estão preocupadas com a possível proibição de conversões religiosas no país. Segundo a Christian Solidarity Worldwide (CSW), não há lei no Nepal para defender as pessoas que renunciam a outra fé e se convertem ao cristianismo.

A organização afirma ainda que existe uma mobilização entre políticos do país que têm alegado que a conversão de uma fé à outra deve ser proibida. Membros da entidade cristã afirmam que os cidadãos do país correm o risco de serem proibidos de se tornar cristãos, a menos que uma nova Constituição lhes assegure o direito à crença.

Martin Gore, integrante da Christian Solidarity Worldwide comentou o assunto argumentando ser “muito incerto que [a liberdade religiosa] seja garantida na nova Constituição”.

- Os tratados internacionais que o Nepal assinou realmente afirmam que todos têm o direito de adotar uma religião de sua própria escolha, mas as cláusulas [da Constituição] que temos visto até agora não garantem isso – explicou.

- O Estado tem propostas, no novo código penal, apresentadas antes da Assembleia Constituinte, alguns anos atrás, que proíbem todas as conversões no novo código penal. Apesar de não terem sido consideradas no plenário da Câmara, essas propostas foram redigidas – concluiu Gore.


Tendo apenas 2,85% de sua população de 30 milhões de pessoas composta por cristãos, o Nepal se tornou um país laico após uma guerra civil de uma década entre 1996 e 2006. O acordo para o fim dos conflitos obrigou o país a criar uma nova constituição, mas isso ainda não foi feito, e permanece a incerteza em todo o país.

Segundo o ministério Portas Abertas, um projeto de Constituição deverá ser lançado em janeiro, com lugar para consultas e reformulações ao longo de 2015.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/