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O exército nigeriano anunciou recentemente a prisão
de Zangina Mohammed, o comandante do grupo radical islâmico Boko Haram. O líder
miliciano é apontado como mentor e mandante dos ataques que vitimaram milhares
de cristãos na Nigéria desde 2010.
O tenente-coronel Sagir Musa, porta-voz da Força
Militar Conjunta, informou que a captura ocorreu à meia-noite do domingo, 13 de
janeiro 2013, na cidade de Maiduguri no estado de Borno, segundo informações do
Noticias Christianas. De acordo com Musa, Zangina Mohammed estava em Maiduguri
“para planejar vários ataques mortais contra civis e pessoal de segurança”.
Zangina, é membro do Conselho Shura, órgão que rege
o movimento, que tem coordenado “a maioria dos ataques suicidas e atentados” em
várias cidades, incluindo a capital, Abuja, explicou o tenente-coronel.
De acordo com as autoridades locais, o líder do
Boko Haram está agora passando por interrogatório por suas atividades, em um
local que não foi divulgado. As autoridades nigerianas esperam que a prisão
deste “líder” venha reduzir os ataques aos cristãos no país.
Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição
– As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia
Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos
Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,
consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela
prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou
em particular”.
O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de
1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de
consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar
uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião
ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por
meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que
possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de
sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença
estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias
para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos
e as liberdades das demais pessoas.
4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a
respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de
assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas
próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for
privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André,
“perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema,
político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia,
restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e
de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição
para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede
liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades
inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como
ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento
enfrentaram cinco fontes de perseguição:
Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos
7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)
Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver
piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos
ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações
talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em
plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus
direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o
acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da
população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à
religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população
mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre
outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são
vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que
impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição
é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do
Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de
hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à
Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos
centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador
palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e
a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por
meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós
somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal
está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de
trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos
conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.
Silva e Zeneide estão presos há dois meses, acusados de
aliciar menores para o tráfico. Mantidos por organizações cristãs do Brasil, os
missionários eram responsáveis por um projeto social voltado aos jovens de rua.
Seu “crime” foi converter crianças ao cristianismo
Há alguns anos, os cristãos José Dilson Alves da Silva e
Zeneide Moreira fizeram as malas e mudaram-se para o Senegal, país localizado
na costa atlântica da África, e que faz fronteira com o Mali, 7º colocado na
Classificação de Países por Perseguição (WWL).
A rotina de ambos estava ligada, principalmente, ao trabalho
que exerciam através do projeto social Obadias, segundo reportagem da revista
Istoé , “financiado pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais
(APMT), que dá abrigo, comida e ensino a 17 crianças e jovens de rua, muitos
deles oriundos de escolas corânicas – os chamados talibês, estudantes islâmicos
que são forçados por seus professores a mendigar nas ruas”.
No início de novembro, o pai de um dos meninos do abrigo
dirigiu-se às autoridades e fez acusações contra José e Zeneide, alegando que
seu filho havia se recusado a recitar uma oração muçulmana e estava exibindo
comportamento cristão. O pai afirmou que os cristãos estava desrespeitando o
Islã ao ensinar o cristianismo para as crianças. Outras acusações incluem
sequestro e tráfico de menores. Os dois ficarão presos em Dakar, capital do
Senegal, até que a investigação, que determinará o futuro do caso, seja
concluída. Isso pode levar até seis meses.
No Senegal, 92% da população é declaradamente sunita, mas a
liberdade religiosa está prevista na Constituição. Na prática, não foi bem isso
o que aconteceu. Ainda de acordo com a matéria da Istoé, “meios de comunicação
senegaleses reproduziram a acusação: ‘Pastor brasileiro convertia crianças ao
cristianismo’, dizia o título de uma matéria publicada na primeira página do
tabloide ‘Le Populaire’.”
Enquanto aguardam a decisão da Justiça, ambos vivem agora
restringidos ao limite da cadeia; em celas diferentes, mas compartilhadas com
30 pessoas, sem janelas ou qualquer espaço. São autorizados a receber visitas
rápidas de familiares e amigos somente duas vezes por semana, além de consultas
regulares com dois médicos e um psicólogo.
Um fator de forte preocupação, porém, é a saúde do pastor. Ele
é diabético, está fraco, com um dente quebrado e uma inflamação no ouvido.
Fontes informaram que, por conta disso, lhe foi permitido receber comida
preparada por seus colegas de fora da prisão. Não somente Silva, mas Zeneide
também. Ela, por sua vez, tem ensinado artesanato às demais prisioneiras e,
quando possível, compartilhado com elas as refeições preparadas por
missionários amigos.
Pedidos de oração
• Ore para que José e Zeneide não desanimem, mas sejam
fortalecidos a usar o seu tempo na prisão para compartilhar o amor de Cristo.
• O Pr. José tem três filhos, apenas o mais novo permanece em
casa. Peça a Deus para que os corações e mentes de todos os membros da família
sejam cheios de paz e confiança até o dia da liberação do pai.
"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham
paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o
mundo". João 16.33
Funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP)
informaram que o pastor Naim Khoury que sua igreja, Igreja da Primeira Igreja
Batista Belém, não tem autorizaçaõ para emitir documentos com legalidade diante
do governo.
“Eles disseram que a nossa legitimidade como uma igreja a
partir de um ponto de vista governamental não é aprovado”, disse o filho do
pastor, Steven, que serve como pastor assistente na Primeira Igreja Batista.
“Eles disseram que não reconhecerão qualquer documento legal de nossa igreja.
Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de
óbito.”
De acordo com Steven o anúncio do ANP vem logo após a
conferência cristã Checkpoint. A conferência, que ocorreu de 05 a 09 de março,
era uma reunião de cerca de 600 evangélicos de todo o mundo (principalmente dos
Estados Unidos) para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns
evangélicos acreditam aumentar a perspectiva de violência no Oriente Médio e dá
apoio às políticas israelenses.
Existe um sentimento entre alguns cristãos da cidade de Belém
que a animosidade contra cristãos aumentou na cidade ao longo dos últimos anos.
Steven disse que esta é a segunda vez que a igreja fica
proibida de prestar serviços à comunidade por falta de aprovação do PA. Ele
disse que outras igrejas em Belém, que não apóiam os judeus, não são
incomodadas.”Acreditamos que é pessoas que não gostam do que estamos fazendo ea
mensagem que nós oferecemos”, disse Steven.
A mensagem da Igreja de reconciliação vai em total contra-mão
da propaganda que permeia a sociedade palestina.